31 março, 2010

Pulseira do sexo - Violência com esta "moda" perigosa.

Aparentemente inofensivas, pulseiras coloridas, chamadas pelos adolescentes de "pulseiras do sexo", "pulseiras da malhação" ou "pulseira da amizade", levaram uma menina de 13 anos a ser estuprada e abusada sexualmente por quatro pessoas em Londrina, no norte do Paraná. Um dos agressores tem 18 anos e os outros são menores. Em razão da gravidade do caso, o juiz da Vara da Infância e Juventude de Londrina, Ademir Ribeiro Richter, proibiu hoje a venda das pulseiras na cidade. A Câmara Municipal também discute a proibição.




As pulseiras finas de silicone começaram a ter conotação sexual na Inglaterra, com cada cor representando uma atitude, que vai desde um abraço até a prática de sexo. O comando para que o parceiro realize a ação é feito quando um arrebenta a pulseira do outro. De acordo com o delegado da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, William Douglas Soares, o comando foi dado por volta do meio-dia do dia 15, no terminal central de transporte coletivo de Londrina.



A vítima e três dos autores tinham se conhecido no dia 14 no mesmo lugar, quando ela saíra da escola e esperava o ônibus para retornar para casa. No dia seguinte, um dos homens chegou até a adolescente e arrebentou a pulseira preta, que convencionalmente representaria o sexo. "Ficou muito claro que a motivação foi o uso da pulseira, porque eles não tinham laço de amizade", afirmou o delegado. "Ela disse que, depois que arrebentou, eles pressionaram que ela teria que fazer e ela se sentiu constrangida e os acompanhou até a casa de um deles."



A família da menina procurou a Delegacia do Adolescente somente no dia 23 relatando o fato. A adolescente foi entregue ao Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) para que tenha acompanhamento psicológico. Para o rapaz de 18 anos, a legislação prevê, em caso de condenação, pena de 8 a 15 anos, enquanto os menores poderão ser encaminhados para medidas socioeducativas ou para internação.

2 comentários:

  1. Sou um sem-pulseira.
    Muito legal a experiência de visitar o teu espaço, o mundo virtual (blogosfera) sempre aproximando as pessoas, às vezes tão distantes, confirmando o que Marshall McLuhan nos anos 60 já preconizava: a Aldeia Global. O progresso tecnológico proporcionando a intercomunicação direta com qualquer pessoa do planeta, o mundo ali na esquina de casa... As distâncias encurtadas, a possibilidade da emergência de uma consciência global que solidarize as pessoas de regiões diferentes, numa dimensão que suplantadas as questões étnicas e religiosas, todos percebamos que o planeta Terra é a superfície e habitat da nossa “Aldeia Global”, por isso, economia e ecologia lado-a-lado, o que acontece na China repercute aqui na Amazônia... Todos no mesmo barco.
    Para temperar minhas palavras, antevendo o espetáculo do novo, esse mundo, essa cidade virtual que assusta, mas que insiste em pulsar diante de nós, ainda que a ansiedade nos arrebate diante desse admirável mundo novo, como Drummond, vou tateando o novo, assustado, às vezes, mas sem esconder que ao aproximar-me... quero me lançar impudoradamente aos seus encantos, leia Drummond abaixo. Valeu!

    “Escuto vocês todos, irmãos sombrios.
    No pão, no couro, na superfície
    macia das coisas sem raiva,
    sinto vozes amigas, recados
    furtivos, mensagens em código.” (Carlos Drummond de Andrade)
    Visite o meu espaço virtual e divulgue:
    www.blogdopedronelito.blogspot.com
    www.citadinokane.blogspot.com
    Abraços,
    Pedro

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  2. É revoltante uma coisa dessa, uma menina de 13 anos sendo estrupada por quatro homens. Eles deveriam pegar pena de morte, mas infelismente não existe no Brasil.Mas o pior ainda é a atitude dessa menina de ter acompanhado esses rapazes. Será que ela não imagina o que iria acontecer? Onde estava os pais dessa menina de apenas 13 anos, enquanto ela estava passando por isso. Acredito que essas coisas aconetce pela ausencia dos pais, pela liberdade que as crianças estão tendo hoje em dia. Vão aonde querem , a hora que querem etc. Esta faltando que os pais coloquem limites.

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